Governo do Amazonas inicia estudos para implantação de novos projetos do Prosamim no interior - Opinião Manauara

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Governo do Amazonas inicia estudos para implantação de novos projetos do Prosamim no interior


Uma comitiva formada por técnicos e engenheiros da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e consultores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) esteve nessa última semana nos municípios de Coari, Iranduba e Parintins para iniciarem os estudos de viabilidade da implantação de novos projetos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). A equipe percorreu as cidades para fazer a coleta de dados nos segmentos de infraestrutura, social e ambiental para fundamentar os estudos de viabilidade do programa.

Em 2019, o governador Wilson Lima anunciou o início de estudos preliminares de viabilidade para a implantação de um novo programa de saneamento no mesmo modelo do Prosamim nessas regiões que inclui também a cidade de Itacoatiara. O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, ressalta que o Prosamim é um parâmetro nas áreas de engenharia, social e ambiental observando a implantação do programa na capital e em Maués.

A intenção do Governo do Amazonas é levar o projeto para outros municípios e esses estudos serão os balizadores da viabilidade da implantação do programa nessas cidades”.

O subcoordenador de Engenharia da UGPE, o engenheiro civil João Benaion, afirmou que os aspectos observados na engenharia estão inseridos nos quatro pilares do saneamento básico, que são a cobertura e a qualidade do abastecimento de água, a coleta e a destinação do esgoto das residências. “Nesse momento inicial os estudos de viabilidade observam as alternativas e medidas melhorar o saneamento básico desses municípios”.


Na área ambiental, o subcoordenador ambiental da UGPE, o engenheiro florestal Otacílio Cardoso, pontuou que os aspectos ambientais observados nessa fase inicial são as características das áreas potencialmente promissoras para a implantação do programa. “Levamos em conta o comportamento da cidade e os impactos ambientais positivos que o programa poderia ocasionar”.

Nos aspectos sociais, a subcoordenadora do social da UGPE, Viviane Dutra, destacou que essas visitas iniciais do estudo de viabilidade servem para subsidiar e direcionar os pontos do diagnóstico que irão sustentar os estudos para uma possível intervenção.

O aspecto social observa as vulnerabilidades que as famílias dessas áreas de risco podem apresentar, levando em conta a questão do saneamento básico, dificuldades com o abastecimento de água, condições das moradias dessas famílias e as potencialidades dessas cidades no sentido de corrigir essas possíveis vulnerabilidade enfrentadas pelas populações de áreas de risco”.


Prosamim – O Prosamim é um programa de saneamento que nasceu em 2003 para corrigir problemáticas ligadas à falta de saneamento, urbanização e habitação. O programa está na terceira fase e já beneficiou mais de 90 mil pessoas com a construção de moradias.

No âmbito do saneamento, o programa já construiu mais de 130 quilômetros de redes de esgoto e, na mobilidade urbana, construiu novas vias em mais de 10 bairros; restaurou pontes centenárias e construiu nove parques urbanos criando áreas de lazer e pratica de esporte.

ProsaiMaués – O Programa de Saneamento Integrado de Maués (ProsaiMaués) foi projetado para corrigir problemas de saneamento básico, ocupação irregular e abastecimento de água no município. As obras do programa foram inauguradas no ano passado.

O ProsaiMaués revitalizou o entorno das Lagoas do Prata e do Maresia, criando ambientes de lazer e práticas esportivas; beneficiou mais de 200 famílias que viviam sob o risco de contaminação em áreas alagadiças nas lagoas do Prata e do Maresia, com opções de moradias seguras e dotados de infraestrutura adequada; implantou mais de 18 mil metros de rede de coleta de esgoto e recuperou outros 13 mil metros de redes já existentes, dotando o município com mais de 50% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto.

O programa também recuperou uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), equipando com equipamentos necessários para coleta e tratamento do esgoto.

FOTOS: Divulgação/UGPE-Seinfra


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