Amazonas já tem 14 novas usinas geradoras de oxigênio em funcionamento
Instalação das usinas faz parte das medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde
Desde o início do agravamento da curva epidemiológica da Covid-19 no Amazonas, o Ministério da Saúde tem envidado esforços para apoiar o atendimento da população no estado e equacionar o abastecimento de oxigênio hospitalar. Hoje, 14 das 60 usinas geradoras de oxigênio que devem ser instaladas em Manaus e no interior do Amazonas já estão funcionando. Nesta segunda-feira (1), entrou em funcionamento a unidade do Hospital Nilton Lins, na capital amazonense, com capacidade de produção de 30 metros cúbicos por hora, suficiente para atender 70 leitos.
Na semana passada, o hospital abriu uma ala com 30 leitos para atendimento de Covid-19 – o número deve chegar a 81, sendo 22 de UTI. O equipamento instalado na unidade foi doado ao Ministério pelo Instituto do Câncer de Bauru (NAIC).
A instalação das usinas faz parte das medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde por meio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde funciona o comitê de crise.
Nesta terça-feira (2), tem início a instalação de mais uma usina, desta vez no Hospital Platão Araújo, também com capacidade de 30 metros cúbicos por hora. Já está em andamento a implantação de outra, no município de Tabatinga, região do Alto Solimões. Esta, com capacidade para 26 metros cúbicos por hora.
Das 60 usinas previstas, 14 estão em funcionamento, 14 estão em trânsito, quatro estão em processo de instalação e o restante em fase de compra.
Sete dessas usinas foram requisitadas pelo Ministério da Saúde à indústria nacional. O restante é resultado de doações de empresa, pessoas e fundos ou fruto de negociação do estado. As usinas serão destinadas a 22 municípios e atenderão 56 hospitais e unidades de saúde. Todas as usinas requisitadas pelo Ministério da Saúde estão em funcionamento ou em fase final de implantação.
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