Amazonense Yana Gadelha é eleita a 'Revelação do Ano' no Oscar do MMA - Opinião Manauara

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Amazonense Yana Gadelha é eleita a 'Revelação do Ano' no Oscar do MMA


Com apenas 10 meses de treinos no MMA (Artes Marciais Mistas), a amazonense Yana Gadelha foi eleita a "Revelação do Ano" no prêmio Osvaldo Paquetá - considerado o Oscar da modalidade - no último sábado (28). Aos 23 anos, a lutadora amazonense concorreu na categoria após vencer quatro das cinco lutas que disputou na carreira promissora.
Do ballet clássico ao MMA, Yana Gadelha tem uma trajetória consistente e, após conquistar o título de revelação, mostra que a carreira no mundo da luta é pra lá de promissora.  "Fico muito feliz, animada e muito motivada pelo fato de ainda estar começando e já ser reconhecida por um evento de grande porte como este, que é considerado o Oscar Nacional", conta ela.
Primeiros passos
Antes dos tatames, Yana se dedicava à dança. Participante de um grupo de ballet clássico e danças ministeriais quando pequena, o histórico "ativo" da família ajudou a despertar o interesse, pelo menos, nas atividades esportivas. "Eu não tinha nenhum interesse nas artes marciais, porém admirava muito. Na minha casa já tinha um histórico no esporte, minha mãe era do vôlei, meu pai árbitro de futebol e meu irmão mais novo jogava no time do Nacional", afirma.

A irmã, que lutava taekwondo, foi a porta de entrada para as artes marciais. Depois de migrar para o jiu-jitsu, Yana conta que ia apenas para assistir aos treinos, mas um mês depois começou e não parou mais. Hoje, se inspira nas trajetórias da conterrânea Ketlen Vieira e da baiana multi campeã do UFC, Amanda Nunes, para alavancar a carreira.
"Fiz taekwondo, mais não quis continuar. Eu já treinava jiu-jitsu há 8 anos com Mário Marcelo em uma filial da [Academia] Nova União também, quando o Márcio Pontes percebeu que eu poderia migrar para o MMA, viu a possibilidade de eu me sair bem e me convidou pra treinar com ele. Desde o início eu sempre gostei bastante de esportes. Após começar a treinar, sempre me esforcei, faço tudo com amor e me apaixonei pelo MMA", relata.
Ascensão na luta
Com um cartel de cinco disputas na carreira iniciante - contabilizando quatro vitórias - a lutadora amazonense destaca sua primeira derrota como a principal luta da carreira. Na ocasião, a adversária era Bianca Daimoni, pelo Grand Prix Feminino no evento Shooto Brasil, em 1º de março, que valia vaga para a PFL (Professional Fighters League) e a chance de conquistar o prêmio de 1 milhão de dólares.
aso não houvesse a parada das competições esportivas por conta do novo coronavírus, Yana entraria no octógono novamente já em maio, mas, enquanto isso, a preparação segue firme em casa. Ela conta que a academia onde treina oferece direcionamentos online, para seguir a caminhada rumo às glórias do UFC e seguir representando bem o Estado mundo afora.
"Eu fico muito feliz em poder representar a mulher guerreira que é a amazonense, é gratificante demais. E fico mais feliz em ter novas mulheres estreando no MMA  aqui em Manaus, O cenário feminino vem crescendo bastante e é lindo isso. O MMA é uma oportunidade para mostrar que nós, mulheres, podemos mostrar nossa força, garra, determinação, mostrar ao mundo que podemos tudo", diz a Revelação do Ano no MMA nacional.
Prêmio Osvaldo Paquetá
Fundado no ano de 2012 pela mídia especializada, o Prêmio Osvaldo Paquetá realizou, no último sábado (28), a quinta edição. Com o objetivo de "difundir o esporte a nível nacional, tornando-o conhecido fora do seu nicho", conforme conta o site da premiação, os eleitos são selecionados por voto popular, pela internet.
Além de Yana Gadelha, outros dois amazonenses conquistaram prêmios no Osvaldo Paquetá. Pelo segundo ano consecutivo, tanto o coariense Winícius Tarik ficou com o título na categoria "Arte Gráfica do Ano", pelo trabalho feito com a capa do Favela Kombat 32, quanto Bilmar Pereira foi escolhido o "Announcer do Ano", que é o apresentador dos embates.
Fonte: Em tempo

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