Ministério Público deverá investigar quebra de decreto por consultor do governador Wilson Lima - Opinião Manauara

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Ministério Público deverá investigar quebra de decreto por consultor do governador Wilson Lima

 

Durango Duarte teve suposto áudio vazado provocando rebuliço nas redes sociais

Recentemente o empresário mais conhecido como “Conselheiro do Governador Wilson Lima”, Durango Duarte, teve suposto áudio vazado pelo WhatsApp onde o mesmo afirma que não respeitará o decreto imposto pelo estado em relação ao COVID-19.

O áudio teria sido mandando por Durango para seus funcionários durante a aplicação do decreto que prevê a não circulação de pessoas nas ruas e o funcionamento de empresas apenas em casos de necessidade.  


Em áudio o empresário diz: “Todo mundo vai para a empresa amanhã normal, se alguém for preso eu vou soltar, tá? Esse decreto ninguém vai cumprir”.  Ao que parece o empresário acredita estar acima da lei quando afirma que irá soltar qualquer funcionário que for preso por descumprir o decreto. 

Durango ainda solicita aos funcionários que caso pretendam usar seus veículos particulares para ir trabalhar, que usem o estacionamento detrás ou então deixem os veículos nas ruas, evitando assim uma possível fiscalização no local.

O conselheiro de Wilson Lima afirma também que essa decisão é devido a grande demanda de serviços que a empresa precisa prestar conta.

Quando aplicado, o decreto visa, independente da classe social, que toda população e empresa privada cumpra as regras impostas para sua própria saúde e dos demais.

Até o momento não há confirmações do Ministério Público referente a quebra do decreto por parte do conselheiro do Governador. Nem o abuso de autoridade por alguém que não faz parte da alta cúpula do governo, por ter apenas uma suposta ligação ao governador do estado. A população amazonense aguarda ansiosa por um posicionamento, pois o decreto deve ser aplicado a todos e não apenas a uma determinada categoria.

Fica agora nas mãos do Ministério Público as medidas que serão tomadas contra, ou não, o empresário.

Se o próprio conselheiro do Governador não acredita nas medidas de prevenção impostas e não respeita e  não zela pela vida de seus funcionários, como o amazonense irá acreditar e cumprir as medidas básicas? Fica a cargo da justiça mostrar que a lei se aplica a todos e não apenas aos que não são conselheiros do governador do estado.

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