Polícia Civil do AC investiga morte de mulher na zona rural do Amazonas; enteado é suspeito do crime - Opinião Manauara

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Polícia Civil do AC investiga morte de mulher na zona rural do Amazonas; enteado é suspeito do crime




 Polícia Civil de Acrelândia, interior do Acre, investiga a morte de Maristela Brito, de 46 anos, que ocorreu no domingo (25) na zona rural do Amazonas. A mulher sofreu um corte de terçado no pescoço e o principal suspeito é o enteado dela.


Após o ataque, a mulher correu, mas foi alcançada pelo suspeito, arrastada até o rio e jogada no manancial. Uma segunda pessoa, que teria testemunhado o crime, também morreu no local, mas a polícia ainda não sabe as circunstâncias.


Familiares de Maristela registraram o caso na Delegacia de Acrelândia na segunda-feira (26). Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Dione dos Anjos Lucas, disse que o local onde o crime ocorreu é de difícil acesso e fica na zona rural de Boca do Acre (AM). Ele foi no local na segunda para pegar as informações do crime.


"É um lugar muito complicado, fica no Amazonas, mas o Amazonas não atende. A família estava desesperada e fui lá documentar. Chamei uma equipe do Corpo de Bombeiros hoje [terça, 27] foi lá, liguei para eles, e quando chegaram o corpo já tinha emergido", frisou.


A autoridade policial explicou que a madrasta e o enteado tinham uma rixa antiga. No domingo (25), o rapaz, que teria cerca de 19 anos, teria aproveitado que a mulher estava cozinhando de costas para atacá-la.


"Ele chegou por trás com um terçado e cortou o pescoço dela. Ela ainda correu, mas ele terminou de assassiná-la, depois arrastou por uns 75 metros e jogou no rio. Tinham uma rixa, ele era adotado pelo marido da mulher", acrescentou o delegado.


Sobre a segunda morte, o delegado falou que apenas ouviu falar sobre esse caso, mas não tem detalhes ainda. "Seria um tio, mas não tenho mais informações, temos que verificar isso ainda. Sabemos que ele estava lá, teria corrido e não sei o que houve. Pode ser que tenha ficado abalado e teve um infarto", complementou.


Suspeito estaria em Rio Branco


A Polícia Civil recebeu informações de que o suspeito estaria escondido em Rio Branco. Na quarta (28), o delegado informou que vai ouvir seis testemunhas e familiares sobre o crime.


"Vou analisar e pedir a prisão dele, principalmente porque soubemos que ele está ameaçando as pessoas. Vou apurar tudo o que puder e encaminhar para a autoridade que tem legitimidade para atuar. Se ele tiver ameaçando alguém no solo acreano vou pedir a prisão dele", concluiu.







Fonte: Portal G1 Acre

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