Maués: população mais longeva da Amazônia volta a ser estudada em pesquisa de doutorado - Opinião Manauara

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Maués: população mais longeva da Amazônia volta a ser estudada em pesquisa de doutorado


Não é de hoje que a “Terra do Guaraná” desperta atenções para pesquisas sobre seus idosos. Maués (distante 257 quilômetros de Manaus) possui a população mais longeva da Amazônia. 

Nesta semana desembarcou no município o médico nutrólogo, Jorge Massulo, que atenderá os idosos para sua pesquisa de doutorado em Geriatria, pela UBI – Universidade da Beira do Interior, de Covilhã, em Portugal. 

A Prefeitura Municipal de Maués disponibilizou o Hospital Dona Mundiquinha e o Centro de Biodiagnósticos Professor Edmundo Xavier de Albuquerque para o

 atendimento do médico à população mais velha.

“A pesquisa é inédita no país. Estou estudando os efeitos da aterosclerose nos idosos do município de Maués. Atenderei 400 idosos para poder ter um quantitativo para validar o estudo”, explicou.



A aterosclerose é uma inflamação, com a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e de outras localidades do corpo humano, como por exemplo cérebro, membros inferiores, entre outros, de forma difusa ou localizada. Os sintomas da doença são: dor e/ou sensação de pressão no peito; dificuldade para respirar; confusão mental; tonturas; fraqueza nos braço ou perna; perda temporária da visão de um dos olhos; aumento da pressão arterial; cansaço excessivo; sinais e sintomas de falência renal, como a urina com cheiro forte e espumosa, tremores e cãibras, por exemplo; dor de cabeça intensa.

Ao perguntar se devido à população consumir muito guaraná, por isso haveria uma diminuição nos casos da doença em Maués, que  por muitas vezes é confundida com Alzheimer, ele falou “é isso que quero comprovar, pois há idosos que relatam que tomam guaraná desde os três anos de idade, e ver se será mais um benefício do fruto à saúde”.



Fotos: André Ramiro e Reinaldo Santos

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