“Eu poderia ter sido morto”: diz taxista que transportou “Novo Lázaro” - Opinião Manauara

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“Eu poderia ter sido morto”: diz taxista que transportou “Novo Lázaro”


Manaus
- Um taxista que preferiu não se identificar foi o responsável por levar o caseiro Wanderson Mota Protácio da cidade de Alexânia para Abadiânia. Isso ocorreu na manhã da última segunda-feira (29), poucas horas depois do homem ter matado três pessoas em Corumbá de Goiás, conforme a polícia.


Entre assustado e aliviado, o taxista sabe o risco que correu. Ele reconhece pode ter viajado por alguns quilômetros com a morte sentada bem ao seu lado:


“Eu poderia ter sido morto”.


Mensagens perigosas


Durante o trajeto de 30 quilômetros entre as duas cidades, o taxista recebeu várias mensagens pelo WhatsApp de um amigo alertando sobre o perigoso bandido que estava à solta, mas o motorista só foi abrir o aplicativo depois que deixou o bandido na rodoviária de Abadiania.


Foi meu anjo da guarda que não deixou eu abrir as mensagens na viagem. O celular estava no pára-brisa e o bandido estava sentado do meu lado. Não sei o que ele teria feito se eu tivesse olhado a mensagem e ele visse”. 


Quando viu a foto do bandido pelo WhatsApp e reconheceu que era o passageiro que tinha acabado de deixar em Abadiânia, o taxista disse que gelou e ficou cerca de 10 minutos paralisado, em choque. Sua primeira atitude em seguida foi entrar em contato com um conhecido da Polícia Militar. Depois disso, o motorista deu depoimento para na delegacia. Ele conta que continua abalado e até hoje está com dificuldade pra trabalhar.


As buscas por Wanderson se concentraram em Abadiânia já na segunda-feira, mesmo dia que fez a viagem de táxi. Esse que foi o primeiro dia de buscas contou com helicópteros, cachorros farejadores e diferentes batalhões especializados da PM. Nesta quinta (2), muito da estrutura foi desmobilizada ou deslocada para outro ponto ainda desconhecido.




Fonte: Metropoles 

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