Operação da PF investiga esquema de falsificação de documentos do Exército para venda de arma - Opinião Manauara

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Operação da PF investiga esquema de falsificação de documentos do Exército para venda de arma

A própria Força alertou sobre a fraude e acompanha as equipes nesta quinta (10). Mais de 100 agentes foram mobilizados




A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira (10) a Operação Confessio, contra um esquema de falsificação de documentos do Exército para facilitar a venda e o porte de armas no Rio de Janeiro.


A própria Força havia alertado a PF sobre a fraude e acompanha as equipes nesta quinta.


Mais de 100 policiais foram mobilizados para cumprir 27 mandados de busca e apreensão. Uma das equipes foi para Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Não há mandados de prisão, mas há a possibilidade de os alvos serem pego em flagrante.


Como era a fraude


Segundo a investigação, a quadrilha falsificava:

  • Certificados de Registro de Armas de Fogo (Crafs);
  • Guias de Tráfego;
  • Certificados de Registro (CRs);
  • Requerimentos para Aquisição de Arma de Fogo e Acessório.

Esses documentos são obrigatórios para quem quer comprar ou possuir armas. A expedição legal dessas licenças depende, por exemplo, de avaliações psicológicas e testes de capacidade técnica — mas, na fraude, os papéis falsos saíam sem qualquer fiscalização.


“No decorrer da investigação, verificou-se ainda a falsificação de documentos que instruem o processo de compra de arma de fogo por Caçador, Atirador e Colecionador (CAC) e sua posterior utilização para compra e venda do armamento junto a estabelecimentos comerciais”, afirmou a PF.


A PF disse ainda ter encontrado “declarações de próprio punho” de alguns compradores “afirmando estar sem o documento essencial ao recebimento do armamento” e “plenamente conscientes de que isso configura crime” — daí o nome da Operação Confessio.


Os investigados responderão pelos crimes de falsificação de documento público federal, uso de documento falso, comércio ilegal de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, cujas penas máximas podem somar 28 anos de prisão.




*Com informações do G1

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