Desembargadora Mirza Telma manda soltar “Coquinho” Conselheiro do CV em Manaus - Opinião Manauara

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Desembargadora Mirza Telma manda soltar “Coquinho” Conselheiro do CV em Manaus

 


A Desembargadora Mirza Telma deu entrada no pedido de soltura do traficante

“Coquinho” apontado como Conselheiro da facção criminosa do Comando Vermelho (CV) no Amazonas.


Ocimar Prado Junior, o “Coquinho”, foi preso no dia 10 de maio de 2021, no Rio de Janeiro na operação “Nômade” da Polícia Federal, e possuía patrimônio perto de R$ 4 milhões, de acordo com investigações que começou no ano passado para prender lideranças do crime organizado no Amazonas.



No pedido de Hábeas Corpus, a desembargadora concede a liminar do acusado


Neste diapasão, entendo, numa análise superficial, sem adentrar no mérito, em observância ao princípio da ampla defesa, do contraditório e da razoável duração do processo, é inegável a ocorrência do excesso de prazo na conclusão do feito, motivo pelo qual CONCEDO A LIMINAR em favor de OCIMAR PRADO JÚNIOR, determinando a expedição do competente Alvará de Soltura em seu favor, se por al não estiver preso, devendo ser encaminhado ao Presídio Federal aonde o réu

encontra-se recolhido.


Ostentação e luxo  


Com R$ 4 milhões em bens, o conselheiro de facção era dono de motel em Manaus.

Coquinho e a mulher Alessandra da Silva Procópio foram presos na casa onde moravam no condomínio de luxo Maramar, no bairro Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Pelo sobrado com piscina, o traficante pagou R$ 1,95 milhão. De acordo com as investigações, R$ 950 mil foram pagos à vista com dinheiro em espécie. Além do imóvel de luxo, o casal tinha em sua garagem três carros de luxo entre eles um Mercedes e um Volvo.


A polícia descobriu também que o casal tinha outros bens em Manaus, um deles é um motel no bairro Tarumã-Açu. 



História no mundo do crime 

 

No ano de 2017, Ronny Costa dos Santos e Ocimar Prado Junior, o  “Coquinho” foram presos. Os criminosos usavam um imóvel em um condomínio de luxo para reuniões do grupo criminoso. Eles eram responsáveis pela negociação de drogas e execução de ordens das lideranças da facção.


Equipes da Seai já monitoravam as lideranças da facção e, com apoio o Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) da Polícia Civil, interceptaram o quarteto em um posto de combustíveis, por volta das 22h30. Em um condomínio de luxo, situado na rua Raimundo Nonato, os policiais encontraram quatro pistolas (380 e 9 milímetros).






Um veículo modelo S-10 e um Passat blindado também foram apreendidos. Eles tinham deixado o condomínio momentos antes da prisão. As investigações apontaram que o apartamento era alugado apenas para reuniões de integrantes da facção. O imóvel tinha poucos móveis e não tinha sinais de que havia alguém morando no local.




*Com informações Sinal Livre

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