Agente penal responsável por matar guarda em Foz do Iguaçu tem prisão preventiva decretada
Ele teria chegado ao local em um carro branco, acompanhado de uma mulher com uma criança no colo. Ao descer do veículo, se dirigiu aos presentes dizendo aos gritos: “Aqui é Bolsonaro”, conforme relato descrito na ocorrência.
Guaranho deixou o local e 20 minutos depois retornou sozinho. Foi recebido por Arruda e pela esposa, a policial civil Pamela Suellen Silva. O casal se identificou como agentes da segurança pública. O guarda municipal sacou a arma ao mostrar o distintivo. Neste momento, conforme o registro policial, Guaranho efetuou os dois primeiros disparos, acertando a vítima.
Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Arruda, mesmo ferido e já caído, dispara contra o agente penitenciário. A Polícia Civil do Paraná chegou a declarar que Guaranho também havia morrido, mas a informação foi corrigida na noite de domingo.
Uma das principais linhas de investigação é descobrir o que de fato levou o agente penal até o local da festa. O que se sabe até o momento é que o atirador é um dos diretores da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu. “Existia um hábito dessas pessoas que integram a diretoria de fazer uma ronda nas proximidades por ali. Está sendo investigado se ele estava encarregado dessa tarefa e deveria ter ido até esse local específico”, explicou o promotor Tiago Lisboa. A Polícia Civil também quer saber como Guaranho tinha conhecimento da realização de uma festa com temática do PT.
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