Comer banana verde pode ser um aliado na prevenção de câncer, diz pesquisa - Opinião Manauara

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Comer banana verde pode ser um aliado na prevenção de câncer, diz pesquisa

Mundo – As bananas verdes podem auxiliar de alguma forma na prevenção de câncer em pessoas que já têm predisposição à doença, segundo pesquisa feita por cientistas ingleses e publicada nesta segunda-feira (25) na revista American Association for Cancer Research.

Uma equipe de pesquisadores das universidades de Newcastle e Leeds, na Inglaterra, acompanhou mil pessoas com síndrome de Lynch, uma condição genética que aumenta o risco de alguns tipos de câncer, como do intestino, ovário, estômago, útero e pâncreas, por quatro anos.

Eles descobriram que o amido resistente presente na fruta é capaz de reduzir o desenvolvimento de cânceres gastrointestinais em até dois terços.

De acordo com o estudo, cerca de 460 participantes da pesquisa tiveram que ingerir uma dose diária de 30 gramas de amido resistente, que é o principal composto presente na biomassa de banana verde, ao longo do tempo da pesquisa. O outro grupo recebeu doses de placebo.

“Concluímos que o amido resistente reduz a incidência de cânceres em mais de 60%. O efeito mais notável foi na parte superior do intestino”, afirmou o professor John Mathers, da universidade de Newcastle, ao jornal britânico The Sun. O suplemento foi efetivo no combate ao câncer de esôfago, trato biliar, pâncreas e duodeno, que é a parte inicial do intestino delgado.

De acordo com o estudioso, a descoberta é importante, visto que esses tipos de câncer são difíceis de serem diagnosticados e geralmente são descobertos nos estágios mais avançados, atrapalhando o tratamento.

O amido resistente não é digerido pelo intestino delgado, mas passa por um processo de fermentação no órgão — com isso, as bactérias presentes no local são alimentadas. A substância está presente não só na banana, mas também na aveia e no feijão. Outras pesquisas já mostraram que a ação desse tipo de amido não é apenas instantânea, e os benefícios foram identificados em um paciente dez anos depois do término da suplementação.

Com informações do Metrópoles

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