Justiça mantém prisão de agente penal suspeito de matar cinegrafista por causa de uma pizza - Opinião Manauara

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Justiça mantém prisão de agente penal suspeito de matar cinegrafista por causa de uma pizza

Thiago Leonel Fernandes da Motta levou nove tiros de Marcelo de Lima, inspetor de Polícia Penal, que foi preso em flagrante. 




A Justiça manteve a prisão do agente penal Marcelo de Lima, suspeito de matar a tiros o cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, no último sábado (1º). Segundo testemunhas, Marcelo atirou nove vezes após uma briga por causa de uma pizza.


O policial penal passou pela audiência de custódia neste domingo (2), em que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. De acordo com o juiz Bruno Rodrigues Pinto, não há nenhum elemento que apoie a tese da defesa de que o acusado agiu em legítima defesa.


O magistrado afirmou ainda que Marcelo tentou fugir. “Esse não é o tipo de comportamento esperado por aqueles que agem de acordo com a lei”, escreveu Pinto.


Thiago estava com o amigo Bruno Tonini Moura, que também foi baleado e socorrido a um hospital. Ambos são torcedores do Fluminense.





A briga


Testemunhas contam que Thiago e Bruno estavam no bar após a partida, quando Thiago pediu duas pizzas brotinho que estavam em uma estufa. Eram as duas últimas à venda.


Segundo os relatos, Marcelo alegou também ter feito um pedido e tentou pegar uma das pizzas da mão de Thiago.


Houve um princípio de confusão, e Marcelo teria sido retirado do bar sob agressões.


Uma testemunha afirma que o policial penal retornou minutos depois com uma arma e atirou nove vezes contra Thiago, que morreu na hora.


Ferido, Bruno foi levado ao hospital. Em nota publicada nas redes sociais, o Fluminense informou que foi submetido a cirurgia e está na UTI.



*Com informações G1 

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