Braiscompany: 4ª operação da PF mira atuação de traders da empresa suspeita de pirâmide financeira - Opinião Manauara

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Braiscompany: 4ª operação da PF mira atuação de traders da empresa suspeita de pirâmide financeira




Operação CTO, deflagrada nesta terça-feira (26), é um desdobramento da Operação Halving, que investiga a empresa de criptoativos Braiscompany. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.


Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (26) em mais uma operação da Polícia Federal para combater lavagem de dinheiro decorrente dos crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese, cometidos por sócios e colaboradores da Braiscompany, empresa especializada em criptoativos. A Operação CTO é um desdobramento da Operação Halving, que investiga a Braiscompany, com sede em Campina Grande.


O nome da operação é em alusão ao Centro Tático Operacional (CTO), setor da Brasicompany onde atuavam os traders, como são chamados os investidores do mercado financeiro. Segundo a PF, em tese, este deveria ser o coração da empresa, onde seriam gerados os lucros que permitiram os pagamentos prometidos aos investidores.





Ainda de acordo com a Polícia Federal, durante a investigação da operação Halving, foram reunidos indícios de que o desempenho do CTO da Braiscompany não alcançava o que era necessário para a viabilidade do negócio. Nos últimos 4 anos, foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente R$ 2 bilhões em criptoativos, em contas vinculadas aos suspeitos.


Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Campina Grande e Lagoa Seca, na Paraíba.


Operação Halving


Em fevereiro de 2023, a Polícia Federal deflagrou a Operação Halving, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais, na sede e em endereços ligados à empresa paraibana Braiscompany.


A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões com criptomoedas.

No total, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária, mas os sócios não foram encontrados. 


As ações da PF aconteceram na sede da empresa e em um condomínio fechado, em Campina Grande, e em uma das filiais, em João Pessoa e em São Paulo.



G1 

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