Lissandro Breval quer CPI para apurar aterro da Marquise
Vereador ingressou com representação no MPAM contra obra em área de preservação próxima a afluente do Tarumã
O vereador Lissandro Breval afirmou, durante entrevista à rádio local na manhã de desta quinta-feira, que irá pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para apurar irregularidades na obra de aterro sanitário fomentado pela Construtora Marquise, no KM-13 da BR-174. Ainda essa semana, Breval entrou com representação no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) para que apure a irregularidade no processo de licenciamento ambiental concedido pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
"Essa empresa precisa se explicar. Essa empresa precisa dizer porque tem contrato com Manaus e está fazendo essa atrocidade com nossa cidade. Não podemos deixar que uma atividade econômica destrua nosso Tarumã. Eu defendo o empresariado, mas isso aqui é crime ambiental. É um crime ambiental bem ao lado do principal afluente do Tarumã, o igarapé do Leão. Hoje a água já está sendo toldada porque em toda chuva desce o barro da obra. E a empresa insiste em dizer que está tudo bem", afirmou Breval.
De acordo com informações levantadas por Breval, existe apelação julgada que o desembargador deu provimento favorável e onde afirmou ver provas de que, além da invasão de terrenos, há graves danos ambientais. O vereador tem denunciado insistentemente na Tribuna da CMM e agora, após ir ao MPAM, quer que a apuração de dados também aconteça na CMM.
"Mesmo diante de tantas irregularidades jurídicas e graves implicações ambientais, essa empresa segue com obras e ainda faz propagandas bonitas na tentativa de enganar a população. Eu quero que isso seja apurado e vou sim pedir uma CPI", concluiu.
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