Motoristas de transporte de Manaus vivenciam riscos dos motociclistas no trânsito em ação educativa
Com intuito de promover maior conscientização e harmonia entre motoristas profissionais e motociclistas no trânsito da cidade, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), em conjunto com a Moto Honda da Amazônia, realizou, nesta segunda-feira, 13/5, uma ação educativa com palestra e prática no Centro Educacional de Trânsito Honda, no bairro Novo Aleixo, zona Norte.
A ação faz parte da campanha “Maio Amarelo” que, neste ano, tem como lema “A paz no trânsito começa por você”, uma reflexão sobre a responsabilidade em fazer o trânsito mais seguro a todos.
Na ocasião, os motoristas de ônibus tiveram acesso a informações tais como pilotagem defensiva, cuidados no trânsito e, especialmente, ponto cego em meio aos veículos nas vias da cidade. Houve ainda uma parte prática em que os motoristas se colocaram na situação de motociclistas para vivenciar o ponto cego e os riscos que ele representa para causar acidentes de trânsito na capital.
“Tivemos uma palestra de conscientização, visando mudança de comportamento, principalmente dos motoristas que dirigem os transportes coletivos na cidade, com uma prática visando o chamado ponto cego, uma das causas de acidente de trânsito. Muitas vezes o motorista não consegue ver o motociclista que está bem próximo ao seu veículo. O mau posicionamento dos motociclistas e do retrovisor são alguns destes motivos”, afirmou educador de trânsito, Werrison Freitas.
Supervisor do Centro Educacional de Trânsito Honda (Ceth), Marcos José da Silva Frazão destacou que a educação é fundamental para reduzir acidentes.
“Este é um momento muito valoroso, especialmente, por conta dos recentes aumentos de acidentes, de vítimas, tanto de pedestres, motociclistas, como motoristas. O foco hoje é promover um melhor relacionamento entre motoristas de ônibus e motociclistas. Fazer os motoristas vivenciarem o dia a dia dos motociclistas quando não são vistos pelo retrovisor e o perigo que isto representa”, explicou.
Um dos participantes da vivência na prática foi o motorista da empresa Vegas, Thiago Noronha de Sousa. “É uma experiência única, porque a gente acaba vendo as dificuldades que tanto o motorista tem na questão de ponto cego como o motociclista também”, concluiu.
Texto- Álisson Castro/IMMU
Fotos – Phil Limma/Semcom
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