Ato no Largo São Sebastião exige fim de genocídio e limpeza étnica praticado por Isarael - Opinião Manauara

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Ato no Largo São Sebastião exige fim de genocídio e limpeza étnica praticado por Isarael

Com bandeiras e mortalhas estendidas no chão da praça manifestantes pedem para humanidade parar Israel



Resistir para existir” foi uma das frases estampadas no chão do Largo São Sebastião, em frente ao monumento que simboliza a abertura dos portos. O ato realizado pela Juventude Árabe Palestina do Amazonas contou com a presença de árabes, palestinos, políticos, estudantes e sociedade civil. As mortalhas, frases e cartazes representavam os mortos de Rafah, no último ataque sangrento, televisionado e transmitido para o mundo onde crianças e mulheres foram decapitadas. Nos mais de 8 meses de conflito, a destruição de Gaza já passa de 80%, superando a das cidades mais arrasadas na segunda guerra mundial.


Para a Professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Gisele Sifrone Cardoso Costa, uma das participantes da manifestação, o ato em si é uma forma de reacender a discussão sobre chacina e resistência tanto para a Palestina quanto para os povos originários da Amazônia.



É a primeira vez na história que a gente assiste a um genocídio televisionado. O norte do Brasil é também marcado por genocídios dos povos originários, assim como o resto da Pan-Amazônia, neste sentido, a dor do povo palestino é a nossa dor. Porque conhecemos de perto o que eles estão sentindo, o que é ser desterrado do seu local de origem. São 7 décadas de genocídio praticados contra o povo Palestino. A Palestina tem que ser um território livre, onde todos possam coexistir de forma harmônica. Basta! “. destacou Sifrone. 


A manifestação se soma a uma série de protestos que ocorrem pelo mundo como forma de denunciar o genocídio promovido por Israel contra o povo palestino. Para Vinicius Souza, estudante da Ufam, é uma forma de lutar contra a desinformação veiculada na grande mídia.


É uma luta contra essa mídia burguesa, hegemônica que distorce a morte e o genocídio de um povo, Israels faz uma limpeza etnica para poder ocupar o território palestino e substituir por um estado Facista”, afirma Souza. 


Rafah, extremidade sul de Gaza, um sexto de seu minúsculo território, onde se acumulam mais de 2 milhões de palestinos em tendas, devido a mais ataques indiscriminados de “Israel”, com dezenas de carbonizados, quase todos crianças e mulheres, são desafios à raça humana. Se é assim, “Israel” e o sionismo, ideologia supremacista idêntica ao nazismo e demais supremacistas colonialistas, que devem ser parados. Essa guerra representa o maior paradoxo da humanidade, é o que diz  Jade Yacub, diretora da Juventude Árabe Palestina do Amazonas, ao encerrar a manifestação. 


Nunca foi tão falado no direito de quem voce é, na liberdade de quem você é. Mas agora, nesse momento em uma parte do mundo tem gente morrendo porque é Palestino. Estão rasgando o direito primordial do ser Humano: de ser quem ele é! Estão arrancando de forma sanguinária de nossas crianças o direito delas sonhar, o direito de voltar pra casa e ter um pingo de dignidade e segurança e enquanto a palestina não estiver livre não iremos parar”._ Enfatizou Jade.


Entre escombros e desaparecidos, mais de 46 mil civis palestinos foram exterminados, mais de 2% da população de Gaza, seria quase a população do Amazonas e mais de 15 milhões na Europa. 45% dos assassinatos são de crianças, 25% são mulheres, com pelo menos mil mortes de grávidas. É a maior matança de mulheres e crianças da história da Palestina. A destruição de Gaza já passa dos 80%, superando a das cidades mais arrasadas na segunda Guerra Mundial. Que guerra é essa?


Sociedade Árabe Palestina do Amazonas


Fundada em 1978 pelos primeiros palestinos que chegaram no Estado do Amazonas. Segundo o censo 2019, a entidade registra mais de 500 membros, entre povo árabe e palestino. 


A entidade está dividida em duas categorias: os mais velhos e os mais jovens. 


A eleição para escolha da presidência se dá a cada 4 anos.


Os diretores da Juventude Árabe Palestina são escolhidos pelos presidente, vice-presidente e conselho da Sociedade Árabe Palestina do Amazonas.


Mamoun Imwas- Presidente Sociedade Árabe Palestina do Amazonas 


Muna Hajoj- Vice Presidente e demais Conselheiros Sociedade Árabe Palestina do Amazonas


Diretório juventude Sociedade Árabe Palestina do Amazonas

Jade Yacub- Diretora presidente Juventude da Sociedade Árabe Palestina do Amazonas.


Samia Saleh- Vice Diretora presidente Juventude da Sociedade Árabe Palestina do Amazonas

Fuad Manasra e Sami Mamoun- Secretários Juventude da Sociedade Árabe Palestina do Amazonas.


Samer Wallid - Financeiro Juventude da Sociedade Árabe Palestina do Amazonas


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