Caso Djidja: ex-cunhada virou dependente química e ficou em cárcere - Opinião Manauara

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Caso Djidja: ex-cunhada virou dependente química e ficou em cárcere

Segundo o pai da ex-companheira de Ademar Cardoso, irmão de Djidja, a filha foi encontrada em situação degradante




A ex-cunhada de Djidja Cardoso se tornou dependente química e chegou a ficar em cárcere privado na mesma casa onde a ex-sinhazinha do Boi Garantido foi encontrada morta, em Manaus (AM).


Em entrevista à Rede Amazônica, o pai da ex-companheira de Ademar Cardoso disse que a filha foi salva após a família procurar a polícia.


O homem, que preferiu não se identificar, contou que a filha, de 27 anos, tinha um relacionamento com Ademar, que está preso, e foi resgatada em situação degradante na mesma casa onde Djidja foi encontrada morta.


Segundo conta, a filha, que tem 27 anos, precisou ser internada para tratar a dependência química e que, no auge do consumo de ketamina, chegou a ser mantida em cárcere privado pelo então namorado, Ademar Cardoso.


A jovem tem dois filhos, um de 4 anos e uma bebê de 8 meses. Segundo o pai, o filho mais velho presenciou a mãe sob o efeito da ketamina e estava com ela em uma das vezes em que ela precisou de atendimento médico.


“O menino de 4 anos sofre muito com a falta de atenção da mãe. Até em ver o estado da mãe, ele percebe. Ele já teve a ausência dela nos tratamentos anteriores. Ele está fazendo tratamento psicológico por causa disso. Ele se tornou um menino nervoso e ansioso”, contou.


Cárcere privado


De acordo com o pai da vítima, em outubro do ano passado, a diarista que trabalhava na casa de Djidja teria entrado em contato com a família da jovem para alertar sobre a situação do casal e das crianças, que viviam trancados há dias dentro de casa. Foi quando ele e a esposa, mãe da jovem, decidiram chamar a polícia para forçar a entrada na casa.


“A patrulha se deslocou e o chefe da patrulha bateu na casa. Eles não queriam atender. Em conversas, o chefe da patrulha disse que se a mãe não pudesse falar, caracterizava o cárcere privado. Depois do alerta alguém abriu a porta”, lembra.



Segundo ele, o rapaz saiu com a namorada, quase sem condições de andar. “Saiu atrás do menino, cambaleando. Aí a patrulha pegou, jogou na viatura, chamou o Samu, levaram pro hospital Platão Araújo”, continuou o pai da vítima na entrevista.


Atualmente, as crianças estão sob os cuidados dos avós. A filha vive com o pai, mas ainda não conseguiu se recuperar da dependência química.


“Ela não reconhece que é dependente, ainda não chegou nesse estágio. Não sei nem se vai chegar no estágio de reconhecer, porque às vezes as pessoas acabam morrendo. Espero que os fatos que aconteceram recentemente sejam motivo para ela se tocar e tomar uma atitude na vida dela. Filha única. É triste, resumindo, é muito triste. É um sentimento de fracasso”, finalizou.



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