Após furto, ecobarreira do São Francisco é encontrada em ferro-velho
A ecobarreira furtada de um igarapé no bairro São Francisco, Zona Sul de Manaus, na madrugada desta terça-feira (16), foi recuperada pela Ronda Ostensiva Municipal (Romu). O equipamento foi encontrado ainda nesta terça-feira (16) em um ferro-velho no bairro Morro da Liberdade, também na Zona Sul da capital.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Civil (Semseg), uma nova ecobarreira será instalada em até 48h. A reportagem de A CRÍTICA esteve no local na tarde desta terça e não havia mais resquícios do equipamento que ficava em frente ao Colégio da Polícia Militar, naquele bairro.
A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) informou que equipes estiveram no local para realizar a limpeza da área para que a nova ecobarreira seja instalada.
Recuperação
Após a identificação do furto, ações das equipes de segurança também foram realizadas nas proximidades e a equipe da Romu conseguiu recuperar o equipamento. Na abordagem, o proprietário do ferro-velho onde a ecobarreira foi recuperada relatou que um rapaz tentou vender o equipamento para ele por volta das 5h, mas ele não teria finalizado a compra. Ele alegou que o homem abandonou a ecobarreira no local por não conseguir carregá-la.
O caso está sendo investigado pela polícia e, segundo a Semseg, o responsável vai ser encaminhado à autoridade policial, que vai tomar as medidas cabíveis.
Pedido
Enquanto a nova ecobarreira não é instalada, pais de estudantes do colégio pediram que o equipamento seja reinstalado um pouco mais afastado do prédio da escola por conta do mau cheiro. A mãe de um dos alunos, Elaine Pereira, que também trabalha em frente à escola, disse que essa é uma solicitação frequente da comunidade local.
Ela ressalta que a instalação da ecobarreira é uma medida importante para o meio ambiente, mas como acumula lixo, os alunos têm que conviver com o mau cheiro.
"Eu queria falar para o prefeito, se possível, instalar a nova ecobarreira um pouco mais afastada aqui do colégio por conta desse mau cheiro que é ruim para os alunos e para a gente que vende comida aqui na frente. Acumula muito lixo e pelo que eu percebi eles recolhem só umas duas vezes na semana", disse.
As ecobarreiras instaladas em diversos igarapés da cidade são uma medida para evitar que toneladas de lixo cheguem ao Rio Negro.
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