Homem preso por tiros em shopping de Manaus tinha mandados de prisão em aberto por roubos no Pará, diz SSP

Clenilton Lima, de 34 anos, participou de assalto a uma joalheria no Manauara Shopping, neste sábado (14). Ele foi preso em uma área de vegetação nativa na praça de alimentação do local durante fuga

O homem preso por participar do roubo a uma joalheria no Manauara Shopping, neste sábado (14), possuía dois mandados de prisão em aberto por roubos majorados no estado do Pará, segundo a Polícia Civil do Amazonas. Identificado como Clenilton Lima, 34 anos, ele é, até o momento, o único integrante do grupo criminoso envolvido no assalto a ser preso.

Criminosos invadiram o centro de compras localizado na Zona Centro-Sul de Manaus dispararam tiros de arma de fogo. Uma funcionária do shopping foi usada como escudo humano e liberada após alguns minutos. A ação foi parte de um assalto a uma joalheria.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o suspeito foi detido em uma área de vegetação nativa na praça de alimentação, enquanto tentava fugir. 

De acordo com informações da Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), Clenilton estaria no Amazonas há 20 dias.

Em entrevista coletiva à imprensa, na tarde deste sábado, o delegado geral da PC-AM, Bruno Fraga, informou que, ao ser preso, o suspeito tentou enganar a polícia informando um nome falso. 

"[Ele] estava utilizando o nome Jonathan, mas, na verdade, se chama Clenilton. Já temos a qualificação dele, que inclusive já cometeu outros roubos no estado do Pará. Ele tinha dois mandados em aberto: um por integrar organização criminosa voltada para roubos majorados, como o que ocorreu no Manauara, e outro por roubo majorado", explicou o delegado.

Além disso, Fraga destacou que as equipes da DERFD seguem nas ruas em busca dos demais envolvidos no crime. O número de suspeitos não será divulgado para não atrapalhar as investigações, informou a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). 

O homem foi preso em flagrante e deve responder pelos crimes de roubo triplamente majorado, com emprego de arma de fogo e restrição de liberdade, além de uso de documento falso. Com ele, foram encontradas joias, relógios, uma arma de fogo e munições.

Investigação

Ainda em entrevista coletiva, o titular da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), delegado Divanilson Cavalcanti, informou que as investigações sobre o crime continuam em andamento. 

Ele também revelou que os veículos utilizados na fuga dos criminosos foram roubados dentro do shopping e já foram identificados pelo sistema de monitoramento conhecido como "paredão". 

"Estamos realizando um levantamento e, por determinação do secretário, todos os meios tecnológicos estão sendo empregados para a elucidação desse delito", afirmou.

Além disso, foi informado que o shopping já passou por perícia. Durante a coleta, foram encontradas manchas de sangue, que seriam de um dos criminosos, ferido pelos estilhaços de vidro quebrado após os tiros. 

A polícia destacou ainda que, apesar do susto, não houve pessoas feridas pelos disparos. Equipes do Corpo de Bombeiros prestaram atendimento no local, auxiliando pessoas que entraram em pânico após o crime.