Empresários do Amazonas são presos com R$ 1,2 milhão em malas no aeroporto de Brasília - Opinião Manauara

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Empresários do Amazonas são presos com R$ 1,2 milhão em malas no aeroporto de Brasília

A prisão foi realizada pela Polícia Federal, que instaurou uma investigação com foco inicial no crime de lavagem de dinheiro.




Três empresários foram presos em flagrante no Aeroporto Internacional de Brasília ao desembarcarem com R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo, transportado em malas. O voo partiu de Manaus, e os suspeitos alegaram que o valor seria utilizado para a compra de “insumos” para a empresa deles, em Goiás, para onde seguiriam de carro. Eles foram identificados como Cesar de Jesus Gloria Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho.


A ação da PF ocorreu durante fiscalização de rotina de bagagens de passageiros do voo 3747 da Latam, procedente de Manaus/AM. As malas dos acusados foram submetidas ao Raio-X, que detectou um volume atípico, indicando a presença de grande quantidade de notas.


A prisão foi realizada pela Polícia Federal, que instaurou uma investigação com foco inicial no crime de lavagem de dinheiro. Segundo fontes ligadas à investigação, uma análise preliminar já identificou que uma das empresas apresentadas pelos empresários possui mais de 30 registros diferentes no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), o que pode indicar tentativa de dissimulação das atividades reais do negócio.


Os suspeitos, provenientes de Manaus (AM), afirmaram que iriam para Goiás comprar materiais para suas empresas, que, segundo relataram, atuam na celebração de contratos públicos com diversos municípios. No entanto, investigações preliminares apontam que as empresas podem ser de fachada, criadas para simular legalidade e, possivelmente, firmar contratos fraudulentos com administrações municipais.


A suspeita sobre a presença do trio em Brasília se intensificou devido à realização, nesta semana, da Marcha em Favor dos Municípios, evento que reúne servidores públicos de várias cidades, inclusive do Amazonas


Até o momento, a PF não encontrou indícios de ligação política entre os suspeitos. A investigação segue em andamento e pode ser ampliada para apurar outros possíveis crimes, a depender do aprofundamento das diligências.

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