MPAM integra alinhamento do TJAM com foco em ações para proteção de vítimas de crimes
Na ocasião, o MP apresentou o projeto “Acolhendo vozes”, que visa proteger vítimas de violência doméstica
Com o objetivo de fortalecer a rede de proteção e o atendimento a vítimas de crimes e atos infracionais, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Núcleo Permanente de Autocomposição (Nupa), participou, nesta quarta-feira (11/06), de uma reunião de alinhamento realizada pelo Centro de Apoio às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O encontro ocorreu na sede do Fórum Ministro Henoch Reis.
O encontro teve como propósito discutir iniciativas relacionadas às políticas públicas de proteção a vítimas e alinhar estratégias de atuação entre os órgãos, além de promover o diálogo interinstitucional e a integração dos projetos e programas já existentes. A reunião ainda buscou identificar oportunidades de cooperação técnica e operacional e estabelecer diretrizes para o aperfeiçoamento dos serviços prestados. Na ocasião, o MPAM apresentou o “Acolhendo Vozes”, projeto do Nupa que visa atender vítimas de violência doméstica.
Para a promotora de Justiça Yara Rebeca Albuquerque Marinho de Paula, coordenadora do Nupa, o encontro também foi uma oportunidade para estreitar vínculos institucionais com os demais órgãos de proteção a vítimas de crimes.
“Foi uma reunião extremamente proveitosa e que já deliberou como acontecerá o encaminhamento das demais instituições da rede de apoio das vítimas para o nosso projeto. Tudo para que o projeto cresça, evolua e fique cada dia mais conhecido e para que o Ministério Público realmente consiga atuar de forma bem presente na vida dessas vítimas, em especial, as de violência doméstica”, declarou a promotora.
Acolhendo Vozes
O projeto "Acolhendo Vozes" busca resgatar a autoestima, o autocuidado, a autonomia e a independência de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar por meio da aplicação de Práticas Restaurativas. Entre os principais objetivos estão criar espaços seguros de fala e escuta onde as vítimas possam compartilhar suas experiências em sigilo e sem sentirem-se julgadas, bem como disponibilizar uma rede de apoio a elas.
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Texto: Graziela Silva
Foto: Divulgação/MPAM
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