Suspeito de matar casal por ciúmes na frente da filha é preso em Manaus
Antônio Márcio Silva de Castro, de 52 anos, foi preso por agentes da Polícia Civil do Amazonas nesta quinta-feira (12). Segundo a polícia, suspeito não aceitava o fim do relacionamento com uma das vítimas.
Antônio Marcio Silva de Castro, de 52 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (12), em Manaus. Ele é suspeito de matar a tiros Manuella Sabrina Barros Queirós, 23, e Victor Hugo de Oliveira Flores, 27, no domingo (8), no bairro Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus. Segundo a polícia, o crime foi planejado e motivado por ciúmes.
Testemunhas disseram à polícia que o casal estava em uma quitinete quando o suspeito chegou em um carro com placas não identificadas. Moradores ouviram uma discussão e depois vários disparos. Duas crianças que estavam no local, sendo uma delas filha do suspeito e da vítima, presenciaram o crime.
Antônio se apresentou na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na Zona Leste da capital. Na chegada ao local, familiares das vítimas tentaram agredir o homem e houve tumulto. Policiais civis interviram e conseguiram conter a confusão.
O suspeito prestou depoimento e, no início da tarde, deve ser encaminhado ao Fórum Enoch Reis para a audiência de custódia.
De acordo com a delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NCF), Antônio Márcio não aceitava o fim do relacionamento com Manuella, que havia começado a namorar Victor Hugo recentemente.
“Inconformado, o Antônio foi até a casa onde a jovem vivia com o novo companheiro, e efetuou diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas. Foi um crime de ódio, inclusive, praticado na frente da filha de 4 anos, fruto do relacionamento de Antônio e Manuella”, explicou Campello.
Após o ataque, o Antônio fugiu do local. Na quarta-feira (11), a Polícia Civil chegou a divulgar a imagem dele como foragido.
Victor Hugo morreu no imóvel após ser atingido pelos tiros. A mulher foi socorrida e levada ao Hospital Platão Araújo, mas morreu na unidade de saúde. Os corpos das vítimas foram removidos ao Instituto Médico Legal (IML).
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