Sabotagem ou falha técnica? Polícia apura origem da pane na roda-gigante da Ponta Negra, em Manaus - Opinião Manauara

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Sabotagem ou falha técnica? Polícia apura origem da pane na roda-gigante da Ponta Negra, em Manaus


Incidente deixou passageiros presos nas alturas, levou ao resgate pelo Corpo de Bombeiros e abriu uma troca de acusações entre o prefeito David Almeida e o ex-vereador Amauri Gomes.






A Polícia Civil continua investigando a origem da pane que paralisou a roda-gigante recém-inaugurada no Complexo Turístico da Ponta Negra, em Manaus, no sábado (22). 


O incidente deixou passageiros presos nas alturas, levou ao resgate pelo Corpo de Bombeiros e abriu uma troca de acusações entre o prefeito David Almeida e o ex-vereador Amauri Gomes. 


A roda-gigante travou pouco mais de 48 horas após a inauguração e estava lotada no momento da parada. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram usuários relatando desespero enquanto o equipamento permanecia suspenso. 


Antes da chegada dos bombeiros, testemunhas afirmaram que funcionários tentaram manusear o painel de energia sem utilizar equipamentos de proteção individual.


Acusações entre prefeito e ex-vereador


Logo após a pane, o prefeito David Almeida acusou integrantes da equipe de Amauri Gomes de irem ao local para cortar fios da roda-gigante, chegando a transmitir uma live na qual sugeriu que o caso poderia ser resultado de sabotagem. 


Amauri reagiu afirmando que foi acusado 


injustamente. Ele disse que esteve na Ponta Negra apenas para denunciar uma suposta ligação clandestina de energia e que nem ele nem sua equipe manusearam o equipamento no momento da paralisação.


A equipe do ex-vereador afirma que, no momento da pane, todos estavam lanchando em um quiosque da orla, reforçando que não participaram do desligamento. 


Ainda no fim de semana, a Polícia Civil informou que requisitaria perícias técnicas da própria instituição e da Amazonas Energia nesta segunda-feira (24) para esclarecer o que interrompeu o funcionamento do brinquedo.


A Prefeitura diz que a atração cumpre os trâmites legais, opera mediante outorga onerosa e segue exigências técnicas do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb). 


O caso segue sob investigação no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP).


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