Bolsa PET: o projeto apresentado ao Governo Federal pelo jornalista Marcelo Generoso
O jornalista Marcelo Generoso apresentou oficialmente ao Governo Federal do Brasil o Projeto Bolsa PET, uma proposta de política pública voltada ao apoio direto a abrigos de animais e cuidadores independentes que atuam diariamente no resgate e na manutenção de cães e gatos em situação de abandono.
De caráter humanitário, técnico e republicano, o projeto nasce da experiência prática de quem acompanha de perto a realidade dos protetores de animais no Brasil. Segundo Marcelo Generoso, milhares de cuidadores sobrevivem exclusivamente de doações, muitas vezes insuficientes para garantir alimentação adequada, medicamentos e cuidados básicos aos animais acolhidos.
“Não se trata de ideologia ou posicionamento eleitoral. Trata-se de reconhecer uma realidade social grave e apresentar uma solução concreta. A fome de cães e gatos abandonados não escolhe partido”, destacou o autor do projeto.
Como funciona o Bolsa PET
A proposta prevê a criação de um auxílio financeiro federal, concedido mediante cadastro e fiscalização, destinado exclusivamente a:
Abrigos legalmente cadastrados
ONGs de proteção animal
Cuidadores independentes reconhecidos pelo poder público
O benefício seria operacionalizado por meio de um cartão específico, com uso restrito à compra de ração, medicamentos veterinários, consultas básicas e castrações conveniadas, impedindo saques em dinheiro ou gastos fora da finalidade do programa.
Recursos e viabilidade
O projeto aponta que o financiamento pode ocorrer sem criação de novos impostos, utilizando:
Fundos ambientais
Recursos da assistência social
Multas por crimes ambientais e maus-tratos a animais
Emendas parlamentares
Termos de Ajustamento de Conduta (TACs)
Parcerias com a iniciativa privada
Além do impacto social direto, o Bolsa PET pode gerar economia ao Estado a médio e longo prazo, reduzindo gastos com controle de zoonoses, atendimentos de emergência e recolhimentos improvisados de animais.
Projeto pode ser adotado por estados e municípios
Um dos diferenciais do Bolsa PET é sua flexibilidade institucional. A proposta foi estruturada para que estados e municípios possam adotar integralmente ou adaptar o programa, conforme suas realidades orçamentárias e administrativas, respeitando as diretrizes locais de proteção animal.
“É um modelo replicável. Governos estaduais e prefeituras podem implementar o Bolsa PET de forma independente, ampliando a rede de proteção animal no país”, explica Marcelo Generoso.
Proteção animal e saúde pública
Especialistas destacam que políticas de apoio à proteção animal impactam diretamente a saúde pública, ao reduzir a proliferação de doenças, o abandono e situações de maus-tratos. O projeto também fortalece quem já realiza esse trabalho de forma voluntária, muitas vezes substituindo a ausência do poder público.
Proposta aberta ao diálogo
O Projeto Bolsa PET foi apresentado como sugestão colaborativa, aberta a debates técnicos, ajustes legais e aperfeiçoamentos institucionais, com o objetivo de se transformar em uma política pública permanente.
“Governos passam, mas os animais continuam precisando de cuidado. Apoiar quem cuida é um dever coletivo”, concluiu o jornalista.
Marcelo Generoso
Jornalista – Autor do Projeto Bolsa PET
Manaus – Amazonas




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