Caso Benício: médica e técnica de enfermagem ficam frente a frente em acareação nesta quinta - Opinião Manauara

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Caso Benício: médica e técnica de enfermagem ficam frente a frente em acareação nesta quinta

Investigação busca esclarecer responsabilidades na aplicação de adrenalina que resultou na morte da criança em um hospital particular de Manaus.





A médica Juliana Brasil Santos e a técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva vão ser colocadas frente a frente em uma acareação nesta quinta-feira (4), como parte das investigações sobre a morte do menino Benício Xavier, de 6 anos, em Manaus


Segundo o delegado Marcelo Martins, responsável pela investigação do caso e que confirmou a acareação, as duas profissionais deram versões diferentes sobre o atendimento que resultou na aplicação de adrenalina na veia da criança, procedimento apontado pela própria médica como erro em relatório do hospital enviado à polícia. 


Ainda segundo o titular do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as divergências entre os depoimentos tornam necessária a confrontação direta das profissionais. 


“Do depoimento que ocorreu tanto da técnica de enfermagem Raíza quanto da médica Juliana, foram observadas contradições. Naquele mesmo dia já foi avisado de que nós faríamos essa acareação. 


Ela está confirmada. Vai ser na quinta-feira, com o objetivo de elucidar contradições dos depoimentos que constam das duas”, afirmou o delegado.


Martins explicou que cada uma das envolvidas apresentou sua versão sobre o atendimento, mas os relatos não coincidem. 


“Cada uma relata, sob seu ponto de vista, fatos que são diferentes. Então, para que o inquérito conste a elucidação de como de fato ocorreram esses fatos, a gente coloca a pessoa na frente da outra. E a acareação consiste nisso. Para que essas dúvidas sejam sanadas”, completou.


Juliana e Raiza chegaram ao 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) separadas, por volta das 9h. Ambas evitaram falar com a imprensa. A acareação deve durar cerca de 1h, segundo o delegado. 


O procedimento será mais um passo na tentativa de esclarecer a responsabilidade pela morte do menino. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas como parte da investigação.


Juliana e Raiza chegaram ao 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) separadas, por volta das 9h. Ambas evitaram falar com a imprensa. A acareação deve durar cerca de 1h, segundo o delegado. 


O procedimento será mais um passo na tentativa de esclarecer a responsabilidade pela morte do menino. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas como parte da investigação.

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