Giselle Falcone avança forte na disputa do Quinto Constitucional - Opinião Manauara

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Giselle Falcone avança forte na disputa do Quinto Constitucional

Advogada há 25 anos e juíza eleitoral do TRE-AM, a candidata conseguiu emplacar uma campanha equilibrada e dedicada à escuta e ao diálogo com a advocacia local

 

Dezembro chegou e com ele a disputa pela vaga de desembargadora ou desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), pelo Quinto Constitucional, entra em uma etapa decisiva. A consulta à advocacia amazonense, que definirá a lista sêxtupla com os nomes das candidatas e candidatos pela Ordem dos Advogados do Brasil- Seccional Amazonas (OAB-AM), está marcada para o dia 19, penúltima sexta-feira do ano. 

 

Pela primeira vez, a OAB-AM decidiu pela paridade de gênero entre advogadas e advogados, portanto, a lista será composta obrigatoriamente por três mulheres e três homens, assegurando representatividade equilibrada. Neste cenário, a atual juíza titular do pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), pela vaga da OAB-AM, Giselle Falcone Medina, advogada há 25 anos, desponta como um nome forte para assumir o lugar deixado pelo magistrado Domingos Jorge Chalub Pereira.

 

A atuação de Giselle no TRE-AM, como juíza titular, já é um feito histórico para o estado, pois seu primeiro mandato, em 2019, representou um marco para a advocacia feminina amazonense: pela primeira vez umamulher ocupava essa posição após a redemocratização do país. 



 

Ao longo de sua trajetória, também se manteve ativa junto a diferentes espaços do sistema de justiça, tendo exercido o cargo de assessora na Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), diretora de secretaria no TJ-AM, dirigiu a Escola Judiciária Eleitoral do Amazonas (EJE-AM), além de ter sido conselheira da OAB-AM em dois mandatos. Atualmente, somado ao cargo de juíza eleitoral, ela exerce a função de Ouvidora do TRE-AM. 

 

Sua posição como candidata ao Quinto exigiu que Giselle ouvisse centenas de advogadas e advogados, com o objetivo de levantar as emergências, urgências, desafios e oportunidades vividas pela categoria. O resultado de toda essa escuta atenta e compromissada foi reunido em um documento e divulgado em formato de carta à comunidade.

Algumas missões com as quais Giselle se compromete: defesa do direito à sustentação oral presencial; valorizar o trabalho técnico da advocacia com olhar atento à correta aplicação dos honorários; buscar ampliar o diálogo entre o Tribunal e a classe; trabalhar para o Tribunal se modernizar e ser mais acessível a todos; unir técnica e humanidade no desempenho da função de julgadora.

 

Em novembro passado, sua candidatura foi impugnada e o pedido passou a ser analisado pelo Conselho Pleno da OAB/AM. Na última quarta-feira, dia 03, o colegiado reunido, com quórum de 45 conselheiros, deliberou por unanimidade pela improcedência da impugnação.

 

Em suas redes sociais, Giselle comentou sobre o caso. Nas palavras dela:

 

Sigo a minha caminhada com serenidade. A vida pública, especialmente quando envolve escolhas democráticas, sempre nos coloca diante de desafios que testam nossa força interior e a verdade da nossa história.

 

Em todos os espaços por onde passei, dentro e fora do sistema de justiça, construí minha trajetória com ética, responsabilidade e profundo respeito pela advocacia. Nada disso se abala quando permanecemos fiéis à nossa consciência e ao trabalho que realizamos todos os dias.

 

Acredito na união, no diálogo e na maturidade institucional. Acredito que a democracia só se fortalece quando escolhemos responder com equilíbrio, sem alimentar conflitos, mas reafirmando nossos valores.

 

Sigo firme, transparente e de cabeça erguida, amparada pela confiança de tantas colegas e tantos colegas que caminham ao meu lado.

 

O meu compromisso permanece o mesmo: trabalhar com respeito, escuta e responsabilidade por uma magistratura mais próxima da advocacia. É assim que eu escolho avançar.

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