BBB causa Intoxicação de ódio: Filhos de Projota e Karol Conká são ameaçados
No fim de semana, enquanto assistíamos revoltados à saída de Lucas Penteado do BBB, a esposa do cantor Projota, Tâmara Contro, gravou um vídeo chorando no Instagram, onde denunciou que, além de ela estar sofrendo ataques, a filha do casal, Marieva, de 1 ano, teria sofrido uma ameaça de morte.
Também no fim de semana, o filho de Karol Conká. Jorge, 15, usou as redes da mãe para desabafar e disse sofrer ameaças.
O motivo dos ataques: as participações de Projota e Karol Conká no reality show da Globo. Para quem não sabe: neste ano, alguns participantes estão sendo muito odiados. Entre eles estão Projota, Karol Conka (a mais odiada) e a psicóloga Lumena. Na internet, eles são chamados de "gabinete do ódio". E não é sem motivo: eles manipulam, falam mal de todos, são cruéis.
O programa de fato vem causando revolta e um clima pesado, onde os participantes vem se mostrando péssimos. Mas, será que não há um exagero? A namorada da psicóloga Lumena, Fernanda Maia, também desabafou nas redes: "parem de me ameaçar ou cobrar posicionamento".
As torcidas por participantes do BBB sempre foram fanáticas, muitas pessoas se envolve, até mesmo as mais inteligentes intelectuais brigam por causa do programa. Agora, chegamos ao ponto onde crianças são ameaçadas de morte?
Em uma live da filósofa Djamila Ribeiro, ela falava sobre como uma mulher negra não pode errar, das brigas dos participantes dentro do programa e dos ataques a que essas mulheres estavam sujeitas. Ela atentou também para o risco de Karol Conká ser agredida quando deixasse o programa.
Bem, as denúncias feitas pela esposa de Projota e pelo filho de Karol mostram que esse risco existe mesmo. Ameaça na internet não é uma bobagem: é um crime, que precisa ser tratado como tal. Claro, não somos todos nós, telespectadores, responsáveis por essa onda de ódio.
O reality tem mostrado racismo, bullying, LGBTfobia. Tudo isso, além de revoltante, desperta gatilhos e fantasmas em todos nós. Mas até que ponto isso é diversão e não masoquismo.
Fonte: UOL
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