Crise: Pastor é preso por tráfico de drogas, após igreja fechar devido a pandemia - Opinião Manauara

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Crise: Pastor é preso por tráfico de drogas, após igreja fechar devido a pandemia


Um pastor evangélico de 37 anos anos foi preso por suspeita de envolvimento no tráfico de drogas, em Minas Gerais. De acordo com a investigação, o religioso entrou para o crime após ter a sua igreja fechada devido à pandemia do novo coronavírus.


A Polícia Civil informou que o religioso abriu um salão de beleza, mas usava o espaço como ponto de venda.


Ainda segundo os policias, eles chegaram até o religioso após dois meses de investigações em Passos (MG), cidade a 354 km de Belo Horizonte.


Constatamos que havia um negócio de cocaína, crack e maconha que trazia drogas de Ribeirão Preto (SP). Foram realizadas duas prisões. Durante essas prisões, o nome de um pastor veio à tona”, contou o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta.


Foram encontrados com os dois suspeitos, presos anteriormente, 30 kg de maconha, 4 kg de cocaína e 800 g de crack que estavam dentro de um veículo importado.


Continuamos a investigar e tivemos a confirmação da participação do pastor. No início, ele tinha uma igreja em Santa Luzia. Fechou pela pandemia. Então, abriu um salão e começou a traficar. Foi tomando conhecimento do negócio, até que cortou intermediário e começou a buscar drogas diretamente em São Paulo”,explicou.


Com o crescimento da rede de distribuição, o supeito passou a recrutar jovens e adolescentes, que eram abastecidos para as vendas em vários pontos da região.


E passou a financiar o tráfico. Ia em Ribeirão buscar e vender para Passos. Então, passou de comprador a revendedor”, continuou o delegado.

Além dos entorpecentes, os agentes civis encontraram uma arma de fogo e algumas munições com os suspeitos.

“Um dos policiais que participaram da prisão dele frequentava a antiga igreja. O pastor é bastante conhecido na região. O culto dele era grande”, disse.


O religioso segue à disposição da Justiça enquanto as investigações continuarem.

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