Festa clandestina realizada por europeus no meio da Amazônia é fechada pela PC e 60 turistas são presos - Opinião Manauara

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Festa clandestina realizada por europeus no meio da Amazônia é fechada pela PC e 60 turistas são presos


Uma festa clandestina realizada por produtores europeus intitulada “Amazon Immersion” foi desarticulada após ser denunciada por promover aglomeração em plena pandemia de COVID-19. O evento, que já durava 5 dias no meio do rio Amazonas, foi desarticulado durante a noite desta terça-feira (6) em um via fluvial próximo a zona Oeste da capital.



O nome da festa realizada por produtores europeus significa, em português, “Uma Imersão na Amazônia”, e o evento era vendido na internet como uma espécie de pacote turístico. 


O pacote dava direito a 5 dias de noites com muita música eletrônica, passeio com botos, degustação de culinária amazônica e, ainda, imersão entre tribos indígenas que agraciavam os tripulantes com rituais de dança.

Apesar do itinerário, o festival acontecia de forma ilegal, desrespeitando o decreto governamental que impede a realização desse tipo de evento para evitar novas contaminações por COVID-19 causadas pelas aglomerações.

A produção da festa se manifestou por meio de uma nota nas redes sociais e disse que, apesar de clandestina, a “Amazon Immerse” só aconteceu após os participantes realizarem testes para diagnóstico do coronavírus. Ainda segundo a produção do festival, todas as 60 pessoas que estavam a bordo do navio só participaram porque testaram negativo para o vírus. 

De acordo com delegado Juan Valério, titular do Grupo Especial em Resgate e Assalto (FERA), a infração cometida pelos organizadores da festa vai bem além de uma simples aglomeração. Segundo o delegado, a entrada dos europeus em tribos indígenas causa preocupação por possíveis disseminações de variantes do coronavírus.



As cerca de 60 pessoas flagradas participando do festival foram detidas e encaminhadas a Delegacia Geral de Polícia Civil, onde devem passar por protocolos policiais. Eles serão responsabilizados pelo descumprimento do decreto governamental e, também, por infringir regras de saúde e sanitárias.




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