Caso Lucas: telefonemas anônimos, divórcio e medo; viúva narra últimos dias do sargento antes de ser morto na cafeteria, em Manaus - Opinião Manauara

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Caso Lucas: telefonemas anônimos, divórcio e medo; viúva narra últimos dias do sargento antes de ser morto na cafeteria, em Manaus

Elza Guimarães não entendia preocupação do marido com segurança pessoal

A viúva do sargento Lucas Guimarães, Elza Gu, concedeu entrevista exclusiva ao Grupo Norte de Comunicação e falou sobre os últimos momentos do marido antes de ser morto. O militar foi assassinado a tiros dentro de uma cafeteria no dia 1º de setembro.

Dono do Supermercado Vitória, o casal Joabson Gomes e Jordana Freire está preso suspeito de ser o mandante do crime. Lucas e Jordana tiveram uma relação extraconjugal desde dezembro de 2020.

A polícia investiga quem ordenou o assassinato e quem é o autor dos disparos ainda não localizado. 

A viúva relatou como conheceu o sargento Lucas Guimarães: “Ele chegou à Manaus em 2015, transferido pelo Exército, e eu o conheci em 2016. Iniciamos o relacionamento, namoramos, moramos juntos a partir de 2017, e casamos em 2018.”

Ainda segundo Elza, Lucas tinha uma empresa que prestava serviço ao Supermercado Vitória. No fim do ano passado, o sargento já estava sem paciência para trabalhar com o dono de lá, por conta do tratamento dispensado a ele e, por um momento, chegou a quase desistir do contrato com eles.

O supermercado decidiu manter o contrato com Lucas, porém, Jordana foi quem passou a conversar sobre os serviços. E Foi assim que eles se conheceram, e iniciaram o relacionamento em dezembro do ano passado, de acordo com  investigações da polícia. 

A viúva disse que no começo não tinha conhecimento do relacionamento extraconjugal do marido,  e  somente veio descobri quando passou a receber ligações anônimas que relatavam  o caso dos dois. Ao conversarem, Lucas negou a traição. 

“O Lucas soube que eu estava grávida no último mês de julho. Ele, então, decidiu terminar o relacionamento com a Jordana. À essa altura, eu ainda não sabia de nada sobre eles. Após a decisão dele junto à amante, eu comecei a receber ligações anônimas relatando o caso dos dois. Eu e o Lucas conversamos sobre isso e ele negou tudo.”

No entanto, Elza decidiu  terminar o casamento mesmo com as negativas do marido sobre o caso. O casal passou a morar junto na mesma casa, mas em quartos separados. 

A viúva relata que Lucas decidiu dar fim  ao romance escondido,  mas Jordana não aceitava, e passou a ameaça-lo com ligações telefônicas, dizendo que iria revelar tudo a esposa.  Em julho, ao se sentir ameaçado, Lucas começou a andar armado e contratou até mesmo um segurança particular. 

Elza disse que não tinha ideia dos problemas dele  com Jordana e as ameaças. “Na época, ele me disse que achava o local da cafeteria um pouco perigoso à noite e resolveu melhorar a segurança dele”. 

A viúva chegou a pedir para o sargento dispensar a escolta pessoal, pois não achava necessário aquilo tudo. Ele atendeu ao pedido e passou a andar apenas armado.

Já sobre os R$ 200 mil entregues pelo sargento , no quartel, a um funcionário dos Supermercados Vitória, a viúva relata que tinha conhecimento, mas que não é verídico a história da quantia de R$ 1 milhão de reais.

O Lucas devolveu R$ 200 mil ao funcionário do supermercado. Esse valor havia sido repassado a ele pela Jordana, conforme investigação da polícia” afirmou Elza.

A viúva nega os boatos que o sargento tenha sido um “alpinistas social” por envolvimento com dinheiro de terceiros. Segundo Elza, Lucas nunca aceitou ajuda financeira dela e nem da família, e diz ainda não entender como as coisas aconteceram dessa forma. 

Para Elza, o crime contra o marido foi arquitetado, pois ocorreu mais de um mês após a descoberta de tudo. Para ela  Jordana é o núcleo principal para elucidar o caso.

Ela detém as informações, ela se relacionou com o Lucas. Foi ela quem iniciou as ameaças, foi ela quem esteve frente a frente com o marido quando tudo veio à tona.



FONTE: PORTAL NORTE NOTÍCIA

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