Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo: rara condição genética pode causar câncer de pele e levar à cegueira - Opinião Manauara

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Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo: rara condição genética pode causar câncer de pele e levar à cegueira

Comemorado nesta segunda-feira, 13/06, o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, e visa informar a sociedade sobre as causas, bem como o tratamento para essa condição genética, além de aumentar a visibilidade das pessoas albinas discriminadas em todo o mundo.


O dermatologista do Sistema Hapvida, Diogo Pazzini, explica que, o albinismo oculocutâneo ocorre devido a uma desordem genética no organismo, interferindo na produção de melanina do corpo, que é o pigmento responsável pela coloração da pele, cabelo e olhos.

“Devido a essa mutação genética que afeta a coloração da pele podendo ser total ou parcial, traz também problemas visuais. A melanina além de dar coloração à pele, protege da radiação ultravioleta, por isso os albinos são mais suscetíveis ao envelhecimento precoce e risco aumentado ao câncer de pele”, afirmou Pazzini.

Até o momento não existe tratamento efetivo contra o albinismo, porque se trata de uma mutação geneticamente determinada, entretanto faz-se necessário um acompanhamento periódico com um dermatologista e com um médico oftalmologista.

Sintomas
O diagnóstico clínico do albinismo varia de uma pessoa para outra. Além da pele branca e rosada, cabelos e pelos muito claros, outros sinais podem ser considerados. A coloração da pele pode oscilar entre o branco leitoso e o marrom, e também está sujeita a quantidade de melanina que alguns passam a produzir durante a vida.

Cuidados necessários
É importante rigorosos cuidados para quem possui esta condição, entre eles: não se expor ao sol utilizando medidas de proteção, uso de fotoprotetor devido aos riscos de câncer de pele. E sob a supervisão de um médico dermatologista fazer suplementação de vitamina D.

Dados
Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, o transtorno afeta uma em cada 17 mil pessoas no mundo, sem distinção de sexo, etnia ou classe social.

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