Professor é investigado por suspeita de abusar sexualmente de 14 alunas em escola municipal de Manaus - Opinião Manauara

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Professor é investigado por suspeita de abusar sexualmente de 14 alunas em escola municipal de Manaus

Segundo a polícia, as vítimas têm entre 11 anos e 13 anos e os abusos ocorriam em sala de aula.



Um professor de 47 anos está sendo investigado por suspeita de praticar estupro de vulnerável e importunação sexual contra 14 alunas de uma escola municipal de Manaus. Segundo a Polícia Civil, as vítimas têm entre 11 anos e 13 anos e os abusos ocorriam em sala de aula.


Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que é "totalmente contra qualquer tipo de violência praticada com crianças e adolescentes", e que o professor já foi afastado de suas funções


Em entrevista à Rede Amazônia, a delegada Joyce Coelho, responsável pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), informou que os episódios ocorriam durante uma dinâmica na aula, ocasião em que o suspeito aproveitava para ter mais contato físico com as vítimas.


"Ele começou a introduzir um jogo durante as aulas, com a desculpa de que aquilo ajudaria os alunos a entender a matéria melhor. Então, quando ele mostrava esse jogo para as meninas, aproveitava para tocá-las. Por isso, estamos ouvindo cada uma, pois já identificamos toques que são tipificados como estupro de vulnerável", disse.


A delegada afirmou que os abusos foram denunciados pelas próprias alunas à direção da escola.


“Nós fomos procurados pela gestora da unidade escolar e pelo Conselho Tutelar, que inicialmente ouviram as vítimas. Até o momento, já foram instaurados nove inquéritos policiais por importunação sexual, e outros cinco por estupro de vulnerável. Além disso, acreditamos que mais vítimas vão nos procurar, porque há relatos de que esse comportamento dele era frequente em salas de aula", explicou Joyce Coelho.


Ainda de acordo com a delegada Joyce Coelho, o caso segue em investigação, e uma denúncia deverá ser oferecida ao Ministério Público.





*Com informações G1 AM

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