"O Chamado da Natureza pela Proteção: A Agonia dos Rios, nosso Tarumã-Manaus" - Opinião Manauara

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"O Chamado da Natureza pela Proteção: A Agonia dos Rios, nosso Tarumã-Manaus"

ARTIGO: Adão Gomes 


Na vastidão da Floresta,  nosso Tarumã, onde o verde da selva se estende até o horizonte, a estiagem impõe sua cruel marca. Os rios, outrora majestosos, agora murcham como lágrimas silenciosas, deixando para trás a tristeza e o desespero.


É uma sinfonia de desolação, onde o canto da gliresta, esse pássaro mágico e raro, ecoa como um lamento pela perda da sua casa. A gliresta, com suas penas de cores vibrantes, é a guardiã dos rios e igarapés da Floresta e do Tarumã. Seu canto melodioso ecoa como um hino de amor à natureza, um chamado para proteger cada pedaço desse paraíso terrestre.



Ela conhece cada recanto, cada curva sinuosa dos rios, e sua vida está entrelaçada com a biodiversidade que ali floresce. Mas agora, até mesmo a gliresta chora. Seus olhos testemunham a agonia dos peixes, que se debatem em águas rasas e tóxicas, buscando desesperadamente oxigênio. A biodiversidade, outrora exuberante, é acuada, perdendo seu espaço para a agressão ao meio ambiente, como se a selva fosse um paciente em uma UTI, lutando pela vida.


A gliresta não canta apenas pela beleza da natureza, mas também pelo povo ribeirinho que depende dessas águas para sobreviver. Ela é a protetora silenciosa, um farol de esperança para essas comunidades que encontram na  l, no Tarumã seu sustento e lar. Seu canto é um apelo para que ouçamos o chamado dos rios e igarapés, o Tarumã que estão secando, para que estendamos a mão à flora e fauna que estão sendo empurradas para o abismo da extinção.


É tempo de mudança, de olhar para a Floresta, nosso Tarumã com olhos de compaixão e determinação. A gliresta canta, não apenas com sua voz, mas com a batida de asas que pede nossa ajuda. Precisamos proteger essas águas, restaurar o equilíbrio e reverter a agressão ao meio ambiente. Somente assim, a gliresta continuará a entoar seu canto de amor e esperança, e a Floresta Tarumã voltará a florescer, radiante e exuberante como sempre foi, um presente inestimável para o nosso planeta.


Video: Paulo Pacheco

ficção

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