Ex-secretário é preso pela PF acusado de traficar drogas em aviões - Opinião Manauara

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Ex-secretário é preso pela PF acusado de traficar drogas em aviões

O ex-secretário já foi prefeito de Glória D'Oeste, a 309km de Cuiabá, cidade que faz fronteira com a Bolívia




O ex-secretário de Ciências e Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci) Nilton Borgatto (PSD) (foto em destaque) foi preso na manhã desta terça-feira (19), pela Polícia Federal no âmbito da Operação Descobrimento, que apura o envio de drogas do Brasil para Portugal.


Borgatto chefiou a pasta entre 2019 e março deste ano. Ele saiu do governo para se dedicar à campanha de deputado federal. O ex-secretário também foi prefeito de Glória D’Oeste, a 309km de Cuiabá, cidade que faz fronteira com a Bolívia.


No total, são cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. Em Portugal, com o acompanhamento de agentes federais brasileiros, a polícia local cumpre três mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva nas cidades de Braga e Porto.


As investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador (BA) para abastecimento. Uma inspeção realizada na aeronave identificou cerca de 595kg de cocaína escondidos na fuselagem.


A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo)


As sentenças foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvador e pela Justiça portuguesa. No âmbito do Judiciário brasileiro, também foram decretadas medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.


No curso das investigações, a PF contou com a colaboração da DEA (Drug Enforcement Administration, a agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.



*Com informações Metropoles 

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