Operação da PF investiga associação criminosa suspeita de fraudar auxílio reclusão no AM - Opinião Manauara

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Operação da PF investiga associação criminosa suspeita de fraudar auxílio reclusão no AM

Ação, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (31), é o desdobramento de uma investigação que iniciou em 2024.




A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Falsi Captiv, que investiga duas associações criminosas especializadas em obter de forma fraudulenta o benefício previdenciário de Auxílio-Reclusão, por meio de falsificação de documentos. A ação ocorreu na manhã desta quinta-feira (31). 


De acordo com a PF, a operação é continuidade das investigações que iniciaram em 2024, quando o órgão identificou um grupo criminoso que recebia o auxílio de forma fraudulenta em nome de pessoas que nunca foram presas. 

Já quando o beneficiários eram de fato presos, os investigados adulteravam as certidões de recolhimento prisional e ampliavam de forma ilícita o tempo de prisão para aumentar o valor recebido. 


No município de Manacapuru, interior do Amazonas, foi deflagrada a Operação Prison Fake, que investiga outra associação criminosa que atua da mesma forma para obtenção do auxílio. As ações eram concentradas majoritariamente no município da região metropolitana de Manaus. 


Apesar de serem organizações criminosas diferentes, há indícios de que os grupos mantinham contato entre si. Por esse motivo, as duas operações foram deflagradas simultaneamente, a fim de evitar a destruição de provas e a fuga de investigados, como ocorreu na primeira fase da Falsi Captivi.


A Polícia Federal divulgou que estão sendo cumpridos diversos mandados de busca e apreensão e medidas cautelares no estado, mas a quantidade não foi divulgada e não há informações se houve prisões.


Em 2024, foram cumpridos mandados na capital, que resultou na identificação de mais membros de associação criminosa e a utilização de um escritório de atendimento previdenciário que mascarava a ilicitude da atividade.


Na ocasião, cinco pessoas foram presas temporariamente, no Amazonas e também no estado de Minais Gerais. 


De acordo com a PF, os levantamentos efetuados a partir do cruzamento de informações, realizadas pelo relatório de informação do Núcleo de Inteligência Previdência do Ministério da Previdência Social (NUINP), indicaram que o auxílio foi solicitado com data retroativa por meio de documentação falsa e adulterada. 


Os elementos indicam um possível prejuízo aproximado, até a última consulta das autoridades, de R$ 1.5 milhão.

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